quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Água da chuva é potável?


No meio do caminho entre a formação das gotículas nas nuvens e o chão, há diversas substâncias na atmosfera. E elas podem ser tóxicas, especialmente se você estiver em uma cidade grande ou industrial. A chuva carrega poluentes da queima de combustíveis, como o benzeno, que é cancerígeno. Aliás, é por isso que a chuva deixa o ar mais limpo, pois ela varre a sujeira do céu. E não se engane. Longe dos centros urbanos, a água tampouco é potável. O ar é mais limpo, mas as nuvens podem vir de cidades distantes. Um exemplo histórico foi o caso de chuva ácida nos aparentemente incólumes lagos noruegueses, em 1881. Ela trazia partículas de carvão da Inglaterra, a mais de 1 000 km. No Brasil, uma pesquisa realizada pela USP mostrou que os poluentes gerados em São Paulo podem se espalhar por até 350 km em caso de ventos fortes. Além disso, água da chuva de nuvens formadas no campo podem ter excesso de cálcio e potássio. Já nuvens do litoral têm sódio. Essas substâncias podem causar hipertensão e problemas de coração, entre outros. Ou seja, água de chuva não é recomendada paraconsumo. Até mesmo a de cisternas precisa ser tratada antes.

Fontes Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); Izabel Ernesto, supervisora do laboratório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp); Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP; Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da presidência da Sabesp.
Água tem gosto?
Sim. E existe até sommelier de água

Especialistas conseguem detectar até 20 variantes de sabor da água. A classificação vai de notas florais a gosto de vegetação, terra e até peixe. Mas são variações mínimas, dentro do permitido, que só alguém treinado percebe. "É um parâmetro que usamos para qualificar, mas eu já bebi a água de diferentes sistemas [onde ela é captada] e não percebi mudança no gosto", diz Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da Sabesp. Por falar em sistemas de água, a da torneira, por lei, é potável. Mas, na prática, é preciso checar caixa d¿água, encanamento e o serviço de abastecimento antes de sair bebendo por aí.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Gabarito


DESAFIO NATIONAL GEOGRAPHIC 2010

1. D    2.B   3. A   4.C    5. B  6. D  7. D  8.B   9.A  10. C   11. A  12. B   13.C   14. NULA  15. D
16. D  17. B   18.B    19.C    20.D    21.B     22.C   23. D     24.B      25. A

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dia do Cerrado

11 de setembro: Dia do Cerrado

O Brasil alcança mais um 11 de setembro, data nacional dedicada ao Cerrado. Entre repetidas promessas de um modelo de desenvolvimento sustentável, essa região estratégica para o futuro do país tem sua vegetação nativa diariamente consumida, ora pelo desmatamento, ora pelas queimadas.
Só não mudam os motivos: ampla margem legal para desflorestamento (80% das propriedades rurais), extração ilegal de madeira e de carvão, avanço desregrado da agropecuária, da urbanização e da geração de energia.

Apesar das agressões impostas ao longo de cinco décadas, a “caixa d'água do Brasil” ainda abastece grandes aqüíferos e bacias hidrográficas, inclusive para a Amazônia e Mata Atlântica. Associando essa riqueza à tecnologia, 40% do Cerrado estão ocupados pela agropecuária. Ao todo, já perdeu metade da vegetação original, e o restante está muito fragmentado.

Complicando o futuro dessa região bela e inspiradora de culturas ímpares, menos de 3% do Cerrado estão protegidos de fato. Logo, o Brasil pode e deve equilibrar de vez a balança entre produção e conservação, construindo um caminho mais seguro para um futuro de incertezas climáticas, onde ainda precisaremos produzir alimentos e commodities.

sábado, 8 de setembro de 2012

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Enem: o que pode cair sobre Belo Monte na prova?


Enem: a Rio+20 pode aparecer na prova deste ano?


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domingo, 26 de agosto de 2012

2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos

A Organização das Nações Unidas – ONU escolheu 2012 para ser o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos (International Year of Sustainable Energy for All). O objetivo desta escolha é viabilizar e fomentar as discussões sobre o acesso, o uso consciente e geração de energia sustentável.
Dados da ONU mostram que mais de 1, 4 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a energia, o que, segundo a própria Organização, acarreta em problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e, até mesmo, atraso econômico.
A iniciativa das Nações Unidas pretende atrair a atenção mundial para a importância da energia para o desenvolvimento e a redução da pobreza. Neste sentido é que ela desenvolveu objetivos que devem ser atingidos ate 2030:
  • • Garantir acesso universal a serviços modernos de energia;
  • • Dobrar a taxa de melhoria da eficiência energética;
  • Duplicar a quota de energias renováveis no setor energético global.
GABARITO  do DESAFIO NATIONAL GEOGRAPHIC
1 - C    2-A    3-D   4-B   5-D    6-D   7-D   8-C    9-D   10-D   11-A  12- B 13-C   14-A  15-A
16-C  17-B   18-B   19-A    20-C    21-B     22-A    23-C     24-A   25-C

domingo, 19 de agosto de 2012

Alex Abian / Creative Commons

geração limpa

Os 10 países líderes em energia eólica

Segundo relatório do Global Wind Energy Council, em 15 anos a capacidade eólica mundial passou de 6,1 GW para 238,4 GW (cerca de 17 hidrelétricas Itaipu). Mesmo com a crise econômica, setor cresceu 21% em 2011. Veja os 10 países que lideram essa expansão

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Vanessa Barbosa
Exame - 13/02/2012
1 - CHINADona de 1/4 da capacidade eólica mundial, a China é o país líder em investimento no setor, com 62,7 mil megawatts (MW) instalados (26,3 % participação global) entre 1996 e 2011. Trata-se de 40 vezes a capacidade eólica total do Brasil, de 1,5 mil MW.

De acordo com o relatório do GWEC, no ano passado, o gigante asiático também tomou a frente do processo de expansão, instalando mais 18 mil MW, quase metade do total mundial registrado no período. Por trás do desempenho chinês está a necessidade do país de superar sua dependência energética do petróleo e reduzir as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global, garantindo, assim, um abastecimento limpo para sustentar seu crescimento.

2 - ESTADOS UNIDOSOs Estados Unidos aparecem em segundo lugar no ranking do GWEC, com uma capacidade eólica acumulada de 46,9 mil MW, o que corresponde a 19,7% do total mundial. Nem mesmo a repercussão prolongada da crise financeira e as incertezas em relação a políticas ambientais de médio e longo prazo diminuíram o ritmo de investimento em energia renovável na terra do Tio Sam.

Em 2011, o país foi responsável pelo segundo maior investimento no setor, instalando 6,8 mil MW, cerca de 17% do crescimento da eólica verificado no mundo de janeiro à dezembro.

3 - ALEMANHANo terceiro lugar do ranking, a Alemanha registra uma capacidade eólica total de 29 mil MW, respondendo por 12,2% do acumulado mundial. A Alemanha também foi o quarto país que mais contribuiu para o crescimento do setor no ano passado, com mais 2,086 MW instalados, representando 5% da participação global.

A conversão para energia limpa garante não só a redução das emissões de gases nocivos ao planeta como a geração de novos postos de trabalho. Na última década, mais de 300 mil vagas foram criadas no agitado mercado de energias renováveis do país.

4 - ESPANHAEm quinze anos, a capacidade total instalada de energia eólica espanhola atingiu 21,6 mil MW, o que representa 9,1% do potencial dos projetos eólicos mundiais. Apesar da crise, em 2011 o país teve o sétimo maior crescimento do setor, registrando aumento de mil MW de capacidade e uma participação global de 2,5%.

5 - ÍNDIAOs ventos também sopram positivamente para a Índia, que soma 16 mil MW em projetos eólicos, o quinto maior desempenho mundial, com participação de 6,7%. No ano passado, o país registrou aumento de 3 mil MW, cerca de 7% do total investido no mundo, ficando com o terceiro melhor desempenho.

6 - FRANÇAA sexta colocação no ranking do GWEC foi para a França que, entre 1996 e 2011, acumulou uma capacidade eólica total de 6,8 mil MW, o que representa 2,9% de participação mundial.

No ano passado, como seus antecessores e a despeito da crise, o país também teve um bom desempenho - instalou mais 830 MW, respondendo por 2% do crescimento mundial do setor no período.

7 - ITÁLIAA Itália é o sétimo líder em energia eólica no mundo, somando 6,7 mil MW em capacidade instalada, com participação mundial de 2.8%.

Já em relação à expansão, entre janeiro e dezembro do ano passado, o país caiu para o oitavo lugar, com um total de 950 MW, o que representa 2.3% dos investimentos mundiais no período.

8 - REINO UNIDOMarcando presença entre os maiores e mais agressivos mercados de eólica, o Reino Unido possui a oitava maior capacidade total instalada ao longo de 15 anos.

São 6,5 mil MW em projetos eólicos que, ao todo, respondem por 2,7% da participação mundial. Em 2011, o país registrou um aumento de 1,3 mil MW, cerca de 3,1% dos investimentos globais totais no mesmo período.

9 - CANADÁSegundo o GWEC, o Canadá é o nono país com maior capacidade eólica instalada. O país acumula um total de 5,2 mil MW, representando 2,2% do potencial mundial.

Em 2011, o Canadá apresentou a sexta maior expansão no período, com a soma de mais 1,2 mil MW, respondendo sozinho por 3,1% do crescimento mundial total no período.

10 - PORTUGALNa décima posição do ranking, mas ainda entre os líderes, aparece Portugal. Sozinho, ele responde por 1.7% da capacidade de geração eólica total instalada do mundo. Ao todo, o país acumula 4 mil MW em projetos eólicos, quase o triplo da capacidade instalada do Brasil, de 1,5 mil MW.